10. Dec. 2021
Plano de trabalho do Audiovisual em Minas Gerais para 2022 é apresentado ao setor

Programa “Luz, Câmera, Ação” prevê três eixos estratégicos: Desenvolvimento Econômico, Cidadania Audiovisual, Comunicação e Indicadores

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A Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da EMC – Empresa Mineira de Comunicação, apresentou o plano de trabalho do Audiovisual em Minas Gerais para 2022 para representantes do setor em uma reunião híbrida. O encontro ocorreu na manhã desta quinta-feira, 09/12, na sede da EMC localizada no Centro de Cultura Presidente Itamar Franco, no B. Barro Preto.

Estiverem presentes os conselheiros estaduais de política cultural Aryanne Ribeiro e Xisto Siman, representantes do SINDAV/MG – Sindicato da Indústria Audiovisual de Minas Gerais, do Fórum dos Festivais, da Câmara Técnica da Ancine, da Escola Livre de Cinema, além de produtores, cineastas e realizadores de audiovisual do estado.

A diretora de desenvolvimento e promoção do Audiovisual em Minas, Flávia Moreira, apresentou o programa “Luz, Câmera, Ação” baseado em três eixos de trabalho: Desenvolvimento Econômico, Cidadania Audiovisual, Comunicação e Indicadores. No primeiro eixo, entre as ações estratégias previstas está a criação EMC Play, uma plataforma pública de streaming para a exibição de filmes, mostras e festivais de cinema, cultura popular e tradicional de Minas Gerais e demais conteúdos para todo o Brasil. Outra meta para o ano que vem é reestruturar a Minas Film Commission, apoiando as produções audiovisuais realizadas em Minas Gerais e consolidando o estado como um importante destino de filmagem no Brasil.

No eixo da Cidadania Audiovisual, o programa de metas destaca a difusão e a participação social como o estímulo à exibição de conteúdos licenciados por meio da Lei Aldir Blanc, Edital Olhar Independente e demais editais na Rede Minas de televisão.

O destaque do terceiro eixo é o observatório do audiovisual com o objetivo de produzir diagnósticos do setor audiovisual, com o recorte mineiro. As ações preveem criar um acordo de cooperação técnica com universidades e instituições de pesquisa; criar indicadores de atividade do mercado audiovisual a partir de dados primários; construir o mapeamento do impacto econômico da pandemia no mercado audiovisual; consolidar em um único espaço as pesquisas feitas pelo setor e disponibilizar os resultados no site da EMC e da Minas Film Commission.
Helder Quiroga, representante de Minas na Câmara Técnica da Ancine e um dos idealizadores da Ong Contato, apresentou ao grupo o Plano de Ações do FSA – Fundo Setorial do Audiovisual da Ancine que prevê para os próximos meses a distribuição de R$ 650 milhões para o setor divididos em diversas linhas de editais nacionais.

Após as apresentações produtores e realizadores comentaram sobre algumas demandas do setor como as atualizações nas legislações do FEC – Fundo Estadual de Cultura e na Lei de Incentivo à Cultura, além do passivo que a Ancine ainda possui com alguns projetos mineiros. A próxima conversa com o setor ficou agendada para o final de janeiro do ano que vem.

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